sábado, 13 de dezembro de 2008


Se eu não estivesse tão preocupado, o dia da internação poderia ser considerado cômico.

Enquanto aguardava meu destino final (o quarto do hospital), dividi uma sala de repouso com outro casal, cujo homem estava com suspeita de dengue e aguardava pacientemente o resultado dos exames e a finalização da aplicação de 6 litros de soro.

A convivência forçada fez com que iniciássemos uma conversa, no início tímida, mas depois bem aberta. Falamos sobre carchorro, gato, galinha, periquito, papagaio, porco, cavalo, horta, leis de preservação ambiental, desmatamento. As esposas também conversaram sobre cozinha, comida, filhos, netos, unhas, cabelo, e por aí vai.

Resumindo, mesmo doente o ser humano é um ser altamente sociável e fala prá caramba da vida alheia.

No final do dia, já estava combinado que a senhora nos traria um ensopado de carne bastante temperado após o Natal. (só de pensar deu água na boca).

Também no final do dia fui autorizado a assumir meu posto no quarto J24.

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